sábado, 12 de abril de 2014

Zé Nova, ilustrador e figurinista, e Dina Barco, professora e poeta, apresentaram Poemas para Nada, inspirados na Rainha do Nada. O Zé criou-a já há uns anos. A Dina deixou-se conquistar por ela e nas suas palavras, criou as legendas para os desenhos do Zé.

O lançamento fez-se na Casa da Cultura, 12 de Abril, a partir das 21h30m. A Dina falou da génese e processo criativo do projecto. O Zé Nobre, a Leonor Machado e eu lemos alguns dos poemas. A Conceição Silva cantou um deles, que tinha musicado. Às onze e meia ainda havia fila para autógrafos.

A Rainha do Nada, tal como se apresentou na Casa da Cultura em Junho de 2013

A Rainha do Nada vai estar pendurada na parede do Café das Artes  até 30 de Abril

Zé Nova e Dina Barco

Conceição Silva

Ai que cuidados tamanhos
Esses teus olhos castanhos
Cravam no meu coração
Emoções em desalinho
Quando seguiste sozinho
E me disseste que não

Ai, como guardo na pele
A memória que me impele
A sonhar o teu regresso
Tenho a vida à tua espera
Ver-te chegar, quem me dera
Quero crer que te mereço

Ai, a tristeza de um fado
Do meu amor maltratado
Há de um dia ter um fim
Vem num barco de papel
Cheio de flores e de mel
Quando te lembrares de mim


Este poema, musicado pela Conceição Silva,
transformou-se em Quase Fado


Zé Nobre, actor

Leonor Machado



Isabel Ganilho, actriz








Joseph, João Paulo e Dulce




A encantadora Rainha do Nada




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