Ouvi dizer que amanhã já chove outra vez.
Carpe diem, carpe noctem, carpe omnium.
Por aqui, o rio não amanheceu polvilhado de prata, como costuma, mas coberto com uma manta de neblina esfarrapada e tímida que rápido se dissipou.
Agora, as cores batem-nos de chapa, criando-nos pés de galinha e dançando-nos à frente em ondas de calor.
Os homens comem no passadiço do cais. Os barcos esperam por eles, dolentes e calmos. As redes exigem atenção.
O carpinteiro naval é bom conversador e há cabides nas tílias.
Sem comentários:
Enviar um comentário