Zé Nova, ilustrador e figurinista, e Dina Barco, professora e poeta, apresentaram Poemas para Nada, inspirados na Rainha do Nada. O Zé criou-a já há uns anos. A Dina deixou-se conquistar por ela e nas suas palavras, criou as legendas para os desenhos do Zé.
O lançamento fez-se na Casa da Cultura, 12 de Abril, a partir das 21h30m. A Dina falou da génese e processo criativo do projecto. O Zé Nobre, a Leonor Machado e eu lemos alguns dos poemas. A Conceição Silva cantou um deles, que tinha musicado. Às onze e meia ainda havia fila para autógrafos.
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A Rainha do Nada, tal como se apresentou na Casa da Cultura em Junho de 2013 |
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A Rainha do Nada vai estar pendurada na parede do Café das Artes até 30 de Abril |
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Zé Nova e Dina Barco |
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Conceição Silva
Ai que cuidados tamanhos
Esses teus olhos castanhos
Cravam no meu coração
Emoções em desalinho
Quando seguiste sozinho
E me disseste que não
Ai, como guardo na pele
A memória que me impele
A sonhar o teu regresso
Tenho a vida à tua espera
Ver-te chegar, quem me dera
Quero crer que te mereço
Ai, a tristeza de um fado
Do meu amor maltratado
Há de um dia ter um fim
Vem num barco de papel
Cheio de flores e de mel
Quando te lembrares de mim
Este poema, musicado pela Conceição Silva,
transformou-se em Quase Fado
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Zé Nobre, actor |
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Leonor Machado |
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Isabel Ganilho, actriz |
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Joseph, João Paulo e Dulce |
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A encantadora Rainha do Nada |
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