domingo, 27 de abril de 2014

Se Eu Pudesse Trincar a Terra Toda

Se eu pudesse trincar a terra toda
E sentir-lhe um paladar,
Seria mais feliz um momento ...
Mas eu nem sempre quero ser feliz.
É preciso ser de vez em quando infeliz
Para se poder ser natural...
Nem tudo é dias de sol,
E a chuva, quando falta muito, pede-se.
Por isso tomo a infelicidade com a felicidade
Naturalmente, como quem não estranha
Que haja montanhas e planícies
E que haja rochedos e erva ...
O que é preciso é ser-se natural e calmo
Na felicidade ou na infelicidade,
Sentir como quem olha,
Pensar como quem anda,
E quando se vai morrer, lembrar-se de que o dia morre,
E que o poente é belo e é bela a noite que fica...
Assim é e assim seja ...

Alberto Caeiro, in "O Guardador de Rebanhos - Poema XXI"
Heterónimo de Fernando Pessoa

sexta-feira, 25 de abril de 2014

ENTRE TROVAS E CANTIGAS

Colectiva de artes plásticas

Casa da Cultura / Espaço das Artes, Setúbal
25 de Abril a 8 de Maio de 2014


Carlos Pereira da Siva, Eduardo Carqueijeiro, Graciete Lança, Salou e Salvador Peres

Diálogo de poéticas, segundo Salou no texto de apresentação da exposição que reuniu obras de 13 artistas num tributo a Zeca Afonso.

Cátia Oliveira e Tiago Morais cantaram Zeca Afonso












Celina Piedade


Eduardo Carqueijeiro, Redondo Vocábulo

Eduardo Carqueijeiro, Que amor não me engana

Acácio Malhador

Acácio Malhador, Os índios da Meia Praia


Graciete Lança, A morte saiu à rua

Graciete Lança, Os índios da Meia Praia




Filipa Silveira


Acácio Malhador

Carlos Pereira da Silva, Menina dos olhos tristes

Salou e Mizé Brito



Duas peças de Carlos Martins




Maria das Dores Meira










quinta-feira, 24 de abril de 2014

Sérgio Godinho na Praça de Bocage, Setúbal

Comemorações do 40º aniversário do 25 de Abril